Olá amigos, passou muito tempo, não é mesmo? Mas não me esqueci de vocês...
O assunto de hoje, não é sobre cães, e sim sobre gatos. Como vocês sabem tenho três irmãos felinos, e a saúde deles também é muito importante, por isso é sempre bom nos informar melhor.
Não sei se vocês repararam, mas hoje em dia é cada vez mais frequente pessoas terem gatos como animal de estimação, porém a
maioria delas sabe pouco da vida deste adorável felino. Quando o Haru, o gato mais novo, chegou aqui em casa foi bem caótico. Eu não estava aqui ainda, mas mamis me contou como foi. Ela disse que o Haru transmitiu para os outros dois gatos da casa duas doenças: fungo (que falaremos outro dia) e complexo respiratório felino. Não foi de proposito que ele fez isso, mas sabemos que quando tiramos um animal da rua, precisamos ter um período de "quarentena" para evitar essas transmissões.
E vocês, já ouviram falar de Complexo Respiratório Viral Felino? Popularmente conhecido como "gripe dos gatos"? São doenças virais cujos sinais clínicos confundem-se e, então, considera-se Complexo Respiratório Viral Felino (CRVF). São elas, Rinotraqueíte, que é causada pelo Herpervirus felino 1 (FHV-1) e a Calicivirose, causada pelo Calicivirus (FCV). Juntamente a elas podem ocorrer infecção secundária causada pela bactéria Chlamydophila felis. Apesar de inicialmente estar associada a doenças respiratórias, particularmente as relacionadas ao trato respiratório superior, a C. felis tem preferencia pelas células do epitélio da conjuntiva, causando conjuntivite aguda à crônica.
Bom, em boa parte dos casos, o felino será portador assintomático, ou seja não irá manifestar nenhum sinal clínico da doença. Geralmente, ele irá produzir sintomas quando ocorrer imunossupressão, ou seja baixa de imunidade. Uma vez que os animais adquirem os vírus se tornarão portadores da doença e isso significa que poderão manifestar sintomas da doença várias vezes durante a vida.
A transmissão ocorre principalmente através do espirro. Um gato doente que espirra elimina partículas virais pela sua secreção nasal sob a forma de aerossóis (microgotículas) que são inaladas por outro gato. Também ocorre transmissão por contato direto íntimo, mãe e filhotes, por exemplo, e por contato indireto através de objetos contaminados (vasilhas, camas, cobertas, etc) ou pelo tratador (mãos, jaleco, etc).
Se o gatinho apresentar febre, espirro, tosse, perda de apetite, coriza, prostração, congestão nasal, roquidão, salivação, alteração ocular ou na cavidade oral, ficar sem comer, procure um médico veterinário, ele irá te orientar e indicar o tratamento correto.
Foto de internet - acesso 28/09/16
Mas é sempre bom lembrar, a prevenção é o melhor remédio, leve o gatinho ao médico veterinário para tomar as vacinas necessárias. Temos dois tipos de vacina, a quadrupla felina e a quíntupla felina. A quadrupla é uma vacina contra Calicivirose, Rinotraqueíte e Panleucopenia e Clamidiose dos felinos, já a quíntupla, além dessas quatro doenças atua também contra Felv (leucemia felina). Essa vacinas são aplicadas pelo médico veterinário, quando o gatinho está com a idade apropriada, serão duas doses
com intervalo de 21 dias entre elas e depois somente uma dose todo ano.
Lembrem-se sempre, em se tratando de saúde animal, o veterinário é o profissional mais capacitado para nos ajudar.


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